Os moradores do Grande Parque do Lago as vezes se sente obrigado a recorrer ao Pronto-Socorro de Cuiabá para tratamento médico mais complexo, por isso fizemos questão de publicar essa matéria, pois é muito positiva essa ação da Prefeitura de Cuiabá de criar o serviço da capelania hospitalar.
O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, lançou na tarde de sexta-feira (11) o programa Anjos do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC), que começa a funcionar na segunda-feira (14). De início, haverá equipes nos períodos da manhã e da tarde, das 8 às 18 horas, mas a expectativa é tornar o serviço 24 horas. Com três carrinhos de chá, eles percorrerão a recepção, o setor da emergência e o hospital, oferecendo apoio moral, espiritual, material e emocional aos pacientes, acompanhantes e até funcionários da instituição.
"Essa é uma casa onde a presença de Deus deve ser permanente, pois é onde salvamos a vida de muita gente, pobre ou rico, todos passam pelo pronto-socorro. Sabemos que tem pessoas que vêm do interior, de outros Estados e até de países vizinhos, como a Bolívia. A ordem é não fechar as portas para ninguém e ajudar não só de forma material, mas espiritualmente", pontuou o prefeito, que aproveitou o evento para anunciar uma grande reforma na instituição para este ano. Serão R$ 3 milhões, numa parceria com o governo federal.
Emocionada, a pastora Gisela Guth de Araújo, a coordenadora do projeto, mostrou a sala inteiramente reformada a partir da parcerias de empresários, profissionais da saúde e evangélicos, que servirá como ponto de apoio, onde as pessoas poderão se aconchegar para contar um problema, as dores de perder um parente ou amigo, além de descansar. O espaço fica ao lado da capela de oração e em frente ao necrotério. "Chegam até o hospital pessoas de todo Estado, alguns sem saber a quem pedir ajuda, sem condições de tomar um banho, estaremos ali justamente para apoiá-los".
O serviço está aberto para quem quiser ser voluntário, inclusive de outras religiões. O único requisito é passar por um treinamento que dura cerca de uma manhã, em que se aprende técnica de abordagem e apoio fraterno, nas diversas frentes de atuação, seja com adultos ou crianças. Para demonstrar organização, os "anjos" usarão um jaleco verde e terão credenciais que confiram seriedade ao trabalho.
Gisela explica que já existem pesquisas científicas que comprovam o poder da fé, da oração, do amor a próximo, tudo que se faz com amor dignifica a alma e isso reflete no corpo, trazendo saúde. Hoje, a grande necessidade da rede é conseguir pessoas aptas a colaborar e se juntar ao grupo. "Temos que ter no mínimo 15 pessoas em cada plantão, cada um pode fazer o seu horário, doar o tempo que realmente estiver disponível, o principal requisito é amar".
Voluntários - Nem as varizes nas pernas emperram a vontade da aposentada Azenil Silva Meira, 65, em ajudar. Ela é uma das colaboradores do grupo "capelania", que integra o mais recente projeto Amigos do HPSMC. Ela dedica pelo menos uma hora do dia para as visita à instituição. A paixão pelo trabalho voluntário surgiu ainda na adolescência. "Tem muita gente que sofre por falta de amor, de um abraço, nós estamos aqui justamente para ser a família que essa pessoa não tem, eu me sinto abençoada por isso, volto para casa feliz e tranquila comigo mesma".
Há quatro anos como voluntário, o técnico de equipamento do pronto-socorro, José Miguel Rodrigues, 50, hoje não vive mais sem o trabalho com os necessitados. Na caridade, descobriu o verdadeiro sentido da vida e da fé, porque consegue transferir todo amor de Deus aqueles que precisam. "Muitas vezes a gente sente um vazio aqui dentro, como se faltasse algo, passei tempo assim. Hoje posso dizer que me sinto transformado e em paz por dentro, meu coração sorri porque estou cumprindo um papel importante no mundo".
A engenheira sanitarista, também funcionária da instituição, Salma de Oliveira, 51, faz dois anos que começou por acaso o trabalho como voluntária, para cobrir um dos plantões da capelania. Depois da experiência, resolveu aderir ao projeto e arranjar um tempo no seu dia para poder "consolar e levar a palavra" aos que passam pelo pronto-socorro. "Eu me sinto mais útil, é maravilhoso poder levar esperança e amor às pessoas, principalmente num momento em que estão fragilizadas e tristes".
Números - Passam pelo HPSMC cerca de 1,5 mil pacientes diariamente, uma média mensal de 4,5 mil, às vezes esse número chega a 6 mil. Pelo menos 45% desse total vêm de outros municípios, Estados ou até de países vizinhos, como a Bolívia. A maioria busca atendimento de urgência/emergência. Para internação, a capacidade da instituição é para 244 leitos, outros 40 estão disponíveis nas UTIs. A Central de Tratamento de Queimados (CTQ) oferece serviço de referência na região Centro-Oeste.
Ajuda - Quem quiser se candidatar como voluntário pode entrar em contato com a pastora Gisela, no telefone (65) 9224-2119. O projeto também precisa de doações: biscoitos, pacotes de chá, talheres, copos descartáveis e dois aparelhos de ar condicionado.
O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, lançou na tarde de sexta-feira (11) o programa Anjos do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC), que começa a funcionar na segunda-feira (14). De início, haverá equipes nos períodos da manhã e da tarde, das 8 às 18 horas, mas a expectativa é tornar o serviço 24 horas. Com três carrinhos de chá, eles percorrerão a recepção, o setor da emergência e o hospital, oferecendo apoio moral, espiritual, material e emocional aos pacientes, acompanhantes e até funcionários da instituição.
"Essa é uma casa onde a presença de Deus deve ser permanente, pois é onde salvamos a vida de muita gente, pobre ou rico, todos passam pelo pronto-socorro. Sabemos que tem pessoas que vêm do interior, de outros Estados e até de países vizinhos, como a Bolívia. A ordem é não fechar as portas para ninguém e ajudar não só de forma material, mas espiritualmente", pontuou o prefeito, que aproveitou o evento para anunciar uma grande reforma na instituição para este ano. Serão R$ 3 milhões, numa parceria com o governo federal.
Emocionada, a pastora Gisela Guth de Araújo, a coordenadora do projeto, mostrou a sala inteiramente reformada a partir da parcerias de empresários, profissionais da saúde e evangélicos, que servirá como ponto de apoio, onde as pessoas poderão se aconchegar para contar um problema, as dores de perder um parente ou amigo, além de descansar. O espaço fica ao lado da capela de oração e em frente ao necrotério. "Chegam até o hospital pessoas de todo Estado, alguns sem saber a quem pedir ajuda, sem condições de tomar um banho, estaremos ali justamente para apoiá-los".
O serviço está aberto para quem quiser ser voluntário, inclusive de outras religiões. O único requisito é passar por um treinamento que dura cerca de uma manhã, em que se aprende técnica de abordagem e apoio fraterno, nas diversas frentes de atuação, seja com adultos ou crianças. Para demonstrar organização, os "anjos" usarão um jaleco verde e terão credenciais que confiram seriedade ao trabalho.
Gisela explica que já existem pesquisas científicas que comprovam o poder da fé, da oração, do amor a próximo, tudo que se faz com amor dignifica a alma e isso reflete no corpo, trazendo saúde. Hoje, a grande necessidade da rede é conseguir pessoas aptas a colaborar e se juntar ao grupo. "Temos que ter no mínimo 15 pessoas em cada plantão, cada um pode fazer o seu horário, doar o tempo que realmente estiver disponível, o principal requisito é amar".
Voluntários - Nem as varizes nas pernas emperram a vontade da aposentada Azenil Silva Meira, 65, em ajudar. Ela é uma das colaboradores do grupo "capelania", que integra o mais recente projeto Amigos do HPSMC. Ela dedica pelo menos uma hora do dia para as visita à instituição. A paixão pelo trabalho voluntário surgiu ainda na adolescência. "Tem muita gente que sofre por falta de amor, de um abraço, nós estamos aqui justamente para ser a família que essa pessoa não tem, eu me sinto abençoada por isso, volto para casa feliz e tranquila comigo mesma".
Há quatro anos como voluntário, o técnico de equipamento do pronto-socorro, José Miguel Rodrigues, 50, hoje não vive mais sem o trabalho com os necessitados. Na caridade, descobriu o verdadeiro sentido da vida e da fé, porque consegue transferir todo amor de Deus aqueles que precisam. "Muitas vezes a gente sente um vazio aqui dentro, como se faltasse algo, passei tempo assim. Hoje posso dizer que me sinto transformado e em paz por dentro, meu coração sorri porque estou cumprindo um papel importante no mundo".
A engenheira sanitarista, também funcionária da instituição, Salma de Oliveira, 51, faz dois anos que começou por acaso o trabalho como voluntária, para cobrir um dos plantões da capelania. Depois da experiência, resolveu aderir ao projeto e arranjar um tempo no seu dia para poder "consolar e levar a palavra" aos que passam pelo pronto-socorro. "Eu me sinto mais útil, é maravilhoso poder levar esperança e amor às pessoas, principalmente num momento em que estão fragilizadas e tristes".
Números - Passam pelo HPSMC cerca de 1,5 mil pacientes diariamente, uma média mensal de 4,5 mil, às vezes esse número chega a 6 mil. Pelo menos 45% desse total vêm de outros municípios, Estados ou até de países vizinhos, como a Bolívia. A maioria busca atendimento de urgência/emergência. Para internação, a capacidade da instituição é para 244 leitos, outros 40 estão disponíveis nas UTIs. A Central de Tratamento de Queimados (CTQ) oferece serviço de referência na região Centro-Oeste.
Ajuda - Quem quiser se candidatar como voluntário pode entrar em contato com a pastora Gisela, no telefone (65) 9224-2119. O projeto também precisa de doações: biscoitos, pacotes de chá, talheres, copos descartáveis e dois aparelhos de ar condicionado.
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