A falta de água em Várzea Grande, um problema crônico e histórico que não é novidade para mais ninguém, atinge mais uma vez diversos bairros da Cidade. Moradores do bairro Hélio Ponce de Arruda e entornos do Grande Cristo Rei por exemplo, estão há 15 dias sem o líquido e ao solicitarem caminhão-pipa, além de enfrentarem uma fila de espera ainda recebem água suja. E, mesmo assim, precisam estar com as contas pagas em dias, o que tem revoltado moradores.
“A gente além de não ter água, precisa pagar em dias as contas, para só assim ter direito de ganhar água suja, mas pagar como se nunca temos água nas torneiras?” indaga a moradora do bairro Verônica Maria de Sousa. Ela conta que mora no bairro há 15 anos e sempre enfrentou o mesmo problema. Na última sexta-feira (15) ao solicitar o caminhão com água recebeu o líquido turvo e sem condições, segundo ela, de ser utilizado. “A solução é comprarmos água, mas quem não tem condições precisa se submeter a essa situação humilhante”.
No Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE) a explicação é que os fios do poço localizado na Lagoa do Jacaré, foram roubados duas vezes nas últimas 2 semanas. O local, além de não ter guardas, também não dispõe de nenhuma proteção, o que favorece a ação dos criminosos.
A atendente, que pediu para não ter o nome divulgado, informou que o problema era para ter sido solucionado na sexta-feira e não sabe por qual motivo, não foi resolvido. A expectativa é que consigam consertar os equipamentos nesta segunda-feira Sobre a reclamação de água suja recebida pelo caminhão-pipa, disse que o líquido é coletado no reservatório da ETA Júlio Campos.
