Operação da Polícia Civil prende policial militar no bairro Parque do Lago

Crime no Parque do Lago - Um policial militar foi preso na madrugada desta quarta-feira (25.07), no bairro Parque do Lago, em Várzea Grande, durante uma operação da Polícia Civil, que cumpriam mandado de busca e apreensão em quatro residências da cidade.

Na casa do policial militar, foram encontradas quatro armas de fogo, que segundo a Polícia Civil, supostamente seriam vendidas para que criminosos cometer crimes. A polícia não descarta ainda, a possibilidade de o suspeito vender as armas para arrombamento a caixas eletrônicos.

O policial militar foi detido e conduzido para a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Com ele, a polícia apreendeu três espingardas e um revólver calibre 38.

Em outra residência, também no bairro Parque do Lago, os policiais encontraram mais de 50 carteiras de



Investigações de roubos e furtos a caixas eletrônicos levaram a Polícia Judiciária Civil a cumprir quatro mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (25.07), na cidade de Várzea Grande. A operação denominada “Padronal” foi realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) que apura o fornecimento de armas a quadrilhas que atuam no ataque a caixas eletrônicos, com apoio de policiais. 

As quatro residências estão localizadas na Rua Padronal, no bairro Parque do Lago, por isso o nome da operação e também por haver indícios de ligação entre os moradores das casas. 

Uma das residências pertence a um sargento Polícia Militar, de 38 anos, cedido ao Tribunal de Contas do Estado, onde os policiais encontraram quatro armas ilegais, sendo 3 espingardas, 1 revólver calibre 38, além de uma espingarda de pressão. Em outra casa, a equipe do delegado Gianmarco Paccola, apreendeu dezenas de documentos falsificados. 

Foram mais de 100 carteiras de habilitação, identidades apreendidos, espelhos de documentos de identidades preenchidos, mas sem fotografia e cartões de banco. Para o delegado chefe do GCCO, Flávio Stringueta, possivelmente os documentos são utilizados para cometimentos de crimes de estelionato ou mesmo para dificultar a identificação de criminosos que utilizam os documentos falsos por serem pessoas procuradas da polícia e da Justiça. 

Uma mulher foi conduzida à Delegacia, mas deverá ser liberada por ter problemas mentais. A Polícia Civil apurou que os documentos falsificados pertencem ao genro dela, que será investigado. 

O delegado Flávio Stringueta disse que as armas encontradas não são o armamento que esperavam apreender, mas também podem estar sendo utilizadas para outros assaltos comerciais na Grande Cuiabá.
A Corregedoria da Polícia Militar acompanhou as buscas na casa do sargento, que vai responder por posse irregular de arma de fogo e munições. 

A operação contou com reforço de uma equipe da Companhia Integrada de Operações Aérea (CIOPaer), que realizou sobrevoo com o helicóptero da Segurança Pública. E com os policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE). 





Dados 

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso registrou 46 ataques a caixas eletrônicos até o mês de julho de 2012 e 5 roubos a bancos em todo o Estado. Dos roubos a agências bancárias três foram na modalidade “novo cangaço”, praticados nas cidades de Confresa (09/01/2012), Nova Lacerda (08/02/12), Canarana (04/04/12), e dois considerados comerciais – roubo qualificado -, no Distrito de Ouro Branco do Sul (18/05/12) e na agência do Santander (13/04/12), em Cuiabá. 

As investigações do assalto ao banco do Brasil do Distrito de Ouro Branco do Sul, município de Itiquira (357 km ao Sul) foram concluídas no final de maio passado, com o indiciamento de seis pessoas por triplo roubo qualificado mediante emprego de arma de fogo, com concurso de pessoa e restrição da liberdade da vítima. O inquérito policial conduzido pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) foi encaminhado à comarca de Itiquira no dia 29 de maio. Fonte: O Documento

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